
pergunto que pólen é este que cai quando
ainda não é primavera?
ou porque chovem folhas contra as paredes?
a palma das mãos a destilar dentro da estrada
e a marcha das horas a passar rente ao vento.
um corpo que se ergue mais alto que as partículas
e uma guitarra a tactear a janela, á meia-noite!
são silhuetas ardendo contra os lençóis da noite,
como se no mar das gaivotas existisse um jardim,
uma casa, ou uma nuvem na qual pudéssemos
perder o rosto e o corpo. sei lá, voar digo! só isso.
e há esta música e cheiro a primavera!
como pegadas frescas de uma mulher a caminhar
na claridade dos olhos. uma sombra de água
capaz de inundar o mais deserto dos homens!!!
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